VIVÊNCIA NA ALDEIA INDÍGENA PATAXÓ MIRAPÉ
A Aldeia Mirapé está localizada na Orla Norte Porto Seguro, a cerca de 600 metros da praia de Taperapuã. A história da formação da aldeia remonta a vários acontecimentos trágicos que marcaram a trajetória dos povos originários desta região. Oriundos da Aldeia Mãe de Barra Velha, o grupo migrou em 1951, até se estabelecerem em 2012 no atual território. Em 1951, a aldeia de Barra Velha (Aldeia Mãe) sofreu um ataque armado do Exército Brasileiro, alguns índios resistiram e lutaram para manter seu território, outros desbravaram a mata e se espalharam pelas cidades vizinhas, ocupando um território que se estende por todo sul e extremo sul baiano. O grupo que compõe a Aldeia Mirapé, foi um dos grupos que buscaram abrigo em outras regiões, inicialmente o grupo se estabeleceu no território da Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália. Nos anos 2000, várias tentativas de desapropriação de terras indígenas foram iniciadas na região, gerando inclusive confrontos armados. Em 2012, após mais um ataque, o grupo migrou para a região que estão atualmente. Na ocasião, ocuparam um local que era feito de lixão, onde os barraqueiros despejavam o lixo gerado pelo turismo nas praias da Orla Norte. O grupo limpou o terreno, fez replantio de plantas nativas e o ocupou transformando o que era um depósito de lixo em uma comunidade.
Uma parte do grupo vive do turismo, venda de artesanato, e ações como esta, que fomenta o turismo para troca de saberes e gerar renda para a comunidade. Outra parte vive da pesca em mar aberto ou trabalha no comércio local. A aldeia também conta com uma escola indígena, que atende crianças do ensino fundamental ao ensino médio e todos os professores são aldeados.
A Aldeia Mirapé está em desenvolvimento, e mesmo com todas as dificuldades, preservam sua cultura através de tradições seculares, que passadas de geração a geração, se mantém viva na memória dos mais velhos e no espírito dos mais jovens.
O objetivo da BrazilisTravel é desenvolver junto às lideranças indígenas ações que estimulem o desenvolvimento sustentável da comunidade, para gerar renda, estimular a troca de saberes e fortalecer a identidade cultural dos povos originários.
Conheça nossas experiências!
1 - Visita: conheça a história e costumes dos habitantes da Aldeia.
Atividades: Palestra, pintura corporal, apresentação de dança, arco e flecha, armadilha, peixe assado na folha da patioba, artesanato.
Quando: Segunda a Sábado - das 9h às 17h.
Duração: 1h.30min a 2 horas.
Mínimo: 2 pessoas.
Máximo: 10 pessoas.
2 - Vivência – Jogos Indígenas + Luau.
Atividades: Jogos Indígenas + Luau - Jogos: arremesso de tacape, corrida de maracá, cabo de guerra, arco e flecha, zarabatana, luta corporal, futebol. Cada modalidade leva de 5 a 10 min.
No final da tarde é realizado um luau para celebrar a lua cheia com danças e músicas tradicionais.
Quando: 1° dia de lua cheia – Das 14h às 18:30h.
Duração: 4h.30min.
Mínimo: 2 pessoas.
Máximo: 15 pessoas.
3 - Vivência com oficina de artesanato indígena ou confecção de cocar.
Sequência: Palestra, pintura corporal, apresentação de dança, oficina de artesanato ou confecção de cocar, peixe assado na folha da patioba (opcional).
Quando: Segunda a Sábado - das 9h às 17h – Horário a combinar.
Duração:4h.30min.
Mínimo: 1 pessoas.
Máximo: 10 pessoas.